QUANDO A MULHER É A BONDADE DE DEUS
Hoje, dia 16, no ano 2000, beijei Adriana pela primeira vez, na praia, em frente ao bar restaurante de meu amigo Neno, meu ponto de encontro, meu escritório anti-depressão, na areia, naqueles dias tão sombrios, até que ela chegou e trouxe o sol da alegria.
Encontrei Adriana e ela me encontrou!
O salmo diz que o homem que acha uma mulher de verdade, esse encontrou a bondade de Deus na Terra. Sim, porque uma é a vida de um homem sem mulher, ou sem mulher fixa, ou com uma mulher que lhe seja agradável em tudo; e mais: que o encha em tudo.
A religião louva o casamento estável e inabalável, pois odeia a idéia de que o verdadeiro casamento só acontece quando os encontrados se agradam em tudo; até no que se desagradam.
Cada vez mais vejo que além de amizade, desejo, prazer, alegria, parceria, companheirismo, o que torna o homem pleno da bondade de Deus em sua vida como ente da Terra, é ter tudo isto numa mulher sensata, honesta, livre no pensar, porém alegre no encontrar a verdade no marido; que o ama, e não disputa nada com ele; que o serve, e fica sempre do tamanho dele; que é servida, e sempre recebe isto com prazer; que se sente tão dona dele quanto ele se sente dela; e que conversam da sabedoria assim como conversam sobre as mais gulosas alegrias dos corpos deles, quando se libertam no encontro encoitado de amor angelical e selvagem.
Esse homem é bem-aventurado porque essa mulher é a única; é sua alegria, sua segurança, seu gozo, seu conselho, sua melhor amiga, sua amante descarada, e, além de tudo isto, uma gueixa santa e despudorada, como Adriana, a mulher que Deus me deu.
Por isto, meu coração confia nela. E nossos filhos a louvam, pois ela ama a alegria, o perdão e a sabedoria.
Com gratidão a ela e a Ele,
Caio