QUEDAS E QUEDAS, DIABOS E DIABOS!
Se liberdade fosse um privilégio apenas dos humanos, nenhuma criatura, nenhum diabo, nenhum anjo ou ser qualquer, jamais pecaria; pois, não teria como, visto que se não existe o meio, ali não existe a liberdade; quando, porém, há o meio, o livre uso ou não dele, caracteriza a liberdade como escolha.
Por isto quem caiu, caiu… E mais: é por isto que creio que muitos diabos caem nos céus e na terra todos os dias…
Inventaram em algum lugar a fixidez da queda de Satanás. Caiu sem cura. Caiu uma vez. Caiu apenas um grupo… Talvez aceite-se que no dilúvio [abre-se uma concessão] tenha havido outra queda menor, secundaria… Mas não mais depois disso…
Assim, quando os 70 discípulos foram e pregaram, e voltaram felizes, e Jesus lhes disse: “Eu vi Satanás caindo dos céus como um relâmpago” — a interpretação quase nunca é como foi dito; ao contrário, tem-se que fazer aquilo tornar-se simbólico ou apenas representativo de como o Evangelho é perturbador ao mal no mundo; o que é igualmente verdade. Porém, o que Jesus disse, Ele disse; o que se amplia ou se subjetiviza dali para frente, acontece o tempo todo. Entretanto, “os aplicativos” diversos não podem acontecer como eliminação do sentido simples e bruto da verdade.
Nesse caso, o que Jesus diz é que não existe fixidez. O que Ele diz é que o diabo cai e cai…; e que muitos diabos são precipitados sobre a terra; e que se enxergássemos as tempestades só vistas no espírito, veríamos diabos/relâmpagos se precipitando deliberadamente ou até forçadamente sobre o mundo.
Do mesmo modo, quando Pedro e Judas em suas epistolas falam da queda dos anjos, dos benai elohim que não se limitaram à sua própria dimensão, e decidiram se misturar com “outra carne”, a humana, foram aprisionados… — admitem a perversa e objetiva interação de tais criaturas com a realidade humana mais concreta.
Não muito diferentemente disto o Apocalipse nos diz que existem demônios, anjos, seres híbridos, criaturas/síntese de nossas próprias maldades, e que serão soltas na terra; criaturas que carregam o veneno do pânico como morte incapaz de fazer morrer… ou de deixar viver.
Quando Jesus disse que o campo era o mundo, que o trigo eram os filhos do reino, e que o joio eram os filhos do diabo; e mais: quando explicou que o “campo/mundo” ficou poluído, Sua simplicidade apenas disse: “Foi um inimigo que plantou o joio” — fazendo-nos pensar na existência de gente/joio, mas, também, de um joio/não/humano/no/mundo, filhos diretos de um pai de maldade; e que são capazes de existir com a psicopatia do inferno sob a cidadania humana.
Não discuto teologia… Apenas afirmo, sem busca de coerência “teológica”, mas apenas crendo na simplicidade de Jesus no que disse, e em como disse, que existem filhos do diabo no mundo.
Sim! Existe gente que já nasce com um caroço do diabo no meio do ser.
Não tento explicar. Não conseguiria. Porém, nem por isto, consigo negar tal fato.
Há muitos poderes invisíveis que nos cercam. São Super-seres espirituais, tanto quanto são humanos simbiotizados com forças e existências perversas, e que acabam se tornando um com tais poderes.
Jesus disse que não se curvaria ao diabo.
Mas a quantos mais o diabo oferece a mesma coisa todos os dias, em âmbitos distintos, e milhares aceitam?
Discernir os atos desses poderes no mundo não requer muita inteligência. Basta que se veja toda a teia de complexidade e retro-alimentação de maldade existente na Terra [e tem-se que não fugir da verdade a fim de enxergar isto]; e, a partir daí, adicionar-se toda a imaginação possível de ficção perversa, e, além disso, multiplicar-se tal produto por referencias grandiosas, e, então, se terá uma idéia do que se faz de mal diabólico na Terra.
Inocentes são os que crêem que lutam contra fenômenos humanos, sociais, econômicos, culturais e religiosos apenas…
Na realidade agitado é o mundo espiritual que nos cerca…
Há de tudo nele; das manifestações diabólicas mais infantis, que são as que os crentes identificam, ou seja: as possessões caricatas; às manifestações mais sofisticadas; e de naturezas tão diversas, indo do cientifico ao misterioso não “místico”, à todas as formas de conspiração e controle; tanto usando os humanos como agentes explícitos, como também manipulando-os como se tais coisas fossem os melhores ou piores interesses de quem quer que julgue possuir aquele poder.
O cenário é de guerra.
Daí as vestimentas também o serem…
É o capacete de salvação na mente; é a couraça da justificação em Cristo cobrindo o peito e as costas; é o escudo da fé defendendo de ataques; é espada do Espírito, a Palavra de Deus, atacando os agressores visíveis e invisíveis; é um andar limpo na paz do Evangelho como rota de vida; e, sobretudo, é a cobertura das camadas mais profundas do ser, pela vestimenta intima da verdade até nos porões do Inconsciente.
Ah! Há muito mais movimento entre os céus e a terra do que nossos mais abertos olhares espirituais conseguem admitir.
E mais:
Estamos entrando em um tempo em que o homem, tanto pela abertura espiritual gananciosa, como também pela mística da ciência quântica, está abrindo portais entre esses mundos paralelos.
Nos próximos 10 anos verificaremos uma imensa quantidade de interpenetrações entre o nosso mundo e os multimundos das dimensões e camadas energéticas que nós chamamos de espirituais.
Cada vez mais os habitantes dos mundos invisíveis, indo de hologramas sem vida, como fantasmas psíquicos, aos demônios sofisticados, e chegando aos Super-seres angelicais ao Estilo Ezequiel, com aparatos — manifestar-se-ão ao mundo, o qual ficará lotado deles, porém, perplexo e assombrado.
Isto sem falar que no campo deste mundo o diabo ainda plantará muito andróides e criaturas bio-mecânicas, verdadeiras estatuas falantes, e que por completo alterarão a noção de humanidade para os humanos.
Ou seja:
Cada dia mais vejo a existência tornar a interpretação do Apocalipse um mero acontecimento de verificação histórico/cientifica.
Em outras palavras: o Apocalipse tende a no máximo se tornar um texto de cumprimentos literais…, só que apenas narrados com imagens de literalidade simbólica quase idêntica ao real estabelecido como cumprimento profético.
Ora, paradoxalmente, os que unem a voz à minha não são os teólogos, mas os astrônomos, os físicos, os geólogos, os ambientalistas, os estudiosos de fenômenos estranhos, e, sobretudo, os que já sentiram que não haverá limites para tudo quanto se intente fazer; pois, tanto a liberdade é um privilegio de vida ou morte para os humanos, como também o é para todos os seres do universo; havendo apenas restrições temporárias, mas nunca definitivas.
É o que eu penso!
Caio
18 de abril de 2009
Copacabana
RJ
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