QUERO ÁGUA, MAS TENHO MEU MODO DE PEDIR…
Mateus, meu netinho mais novo, de quase três anos; e filho de minha caçula Juliana, estava no carro comigo, Adriana e a mãe dele, quando disse estar com sede.
Adriana, muito brincalhona, foi logo dizendo: “Tenho sede!” — e acrescentou: “Vovô, nosso netinho tem sede!”; e fez isso com uma solenidade que para o Mateus não tinha o poder de matar sede alguma.
“Tenho sede não!… Tô com sede!” — corrigiu ele; enquanto nós nos debulhávamos em risos.
Então comecei a implicar com ele, dizendo: “Tenho sede!”…; enquanto ele rebatia, começando a ficar nervoso, dizendo: “Tenho sede nãooooo! Tô com sede!” — e sugeriu uma parada num Mac desses da vida…
Na realidade, inconscientemente, ele estava dizendo que cada geração tem sua própria sede e seu próprio modo de expressá-la.
Para ele, hoje, na Cruz, Jesus diria: “Tô com sede!”
Como o problema é sede, não importa como se peça a água!
Quem puder entender, entenda então…
Nele,
Caio
7 de agosto de 2009
Lago Norte
Brasília
DF