ROMPI COM A “MOURA TORTA” – e o diabo não gostou

 

 

 

 

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From: ROMPI COM A “MOURA TORTA” – e o diabo não gostou

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Sent: Monday, April 16, 2007 4:57 PM

Subject: Compartilhando e conferindo coisas do espírito

 

 

 

 

Pastorzinho Caião,

 

Saudações e ternura de alma pra contigo, meu pai!

 

Este site me serviu como terapia e canal de desabafo durante a crise que passei na instituição evangélica há quase um ano atrás.

 

Sim, já faz quase um ano que saí e morri pra “eles”,  mas os fantasmas até hoje rondam “meu túmulo”.

 

Eu, no entanto, estou em outro lugar. Já não sou, pois Deus me tomou pra si.

 

Não sei como certo Bispo me conheceu, mas me escreveu. Dia desses li a nossa troca de e-mails. Talvez o Bispo tenha sabido que meu pai era pastor, e conheceu o lugar onde eu me reunia com o povo. Eu sou do Rio, ele de uma outra cidade do Brasil!

 

Ele só não soube que eu não estou mais “lá”, tanto no lugar físico, quanto no lugar de alma.

 

Com o e-mail dele, eu lembrei de onde o Senhor me tirou, e dei graças porque fui salvo do lamaçal de lodo. Não sei se me faltou “dosagem” na intensidade com a qual o tratei. Não sei se me faltou “jogo de cintura” ou polidez. Mas da forma como cri, assim falei.

 

Já não estou pra conciliações e políticas. Já estou na fase de repreender em nome de Jesus! Mesmo que não use explicitamente essa frase-fórmula tão usada por tantos religiosos.

 

Uma vez, ouvi um comentário seu, contando sobre certa vez em que, conversando com a Adriana sobre seu discernimento acerca do “sistema religioso”, de repente uma lâmpada estourou.

 

Sei que não és apegado a esses misticismos. Nem eu. Mas aos 9 anos de idade sonhei com uma mulher vestida de branco, como uma noiva de cabelos esvoaçantes, que bailava no lado de fora da janela de meu quarto. Eu, menino, olhei pra aquela figura, mas algo no meu coração a rechaçou. Estendi as mãozinhas pra aquela figura e disse: Eu te repreendo em nome de Jesus. No mesmo momento, aquilo se desfigurou completamente e com trovões e raios, muitos gritos se ouviram. Acordei e contei aos meus pais o sonho. E eles se admiraram.  Só vim ter consciência do significado deste sonho agora, já com 29-30 anos. Estou com 31 anos hoje.

 

E esse discernimento se confirmou com um outro sonho do mesmo tipo, que tive há uns dois anos atrás. Desta vez sonhei que eu estava recém casado com uma mulher. Mas a mulher era de um tipo físico e psicológico que eu jamais escolheria pra ser minha esposa. Fora isso, no fundo do coração eu me lembrava de minha esposa Tânia. E pensava: “Meu Deus! O que eu estou fazendo da minha vida?! Eu não amo essa mulher! Eu sei quem é a minha amada! Como eu vim parar nessa insensatez? Quem me embriagou e eu não senti?”

 

No sonho eu vinha andando pela rua, e via a “mulher” ao longe, conversando em frente a uma lojinha… Eu tinha uma vergonha danada das pessoas que me viam chegar e ter que beijá-la e assumi-la como esposa! Fora o meu desprazer em conversar e me relacionar com ela.

 

Ah! E ainda tinha o pai da mulher!

 

Era um tipo figurão mafioso, que me tratava com amizade e me prometia trabalhos enriquecedores, mundos e fundos… Desde que eu não o decepcionasse e cuidasse muito bem da filha dele. Ele dizia que era muito boa gente e que planejava um futuro de glória pra mim, mas que não sabia qual seria sua reação se um dia eu viesse a trair sua filha ou abandoná-la… E seguia pela rua, no sonho,  andando ao meu lado, com os braços postos por cima de meu ombro, tagarelando sem parar, como se tivesse medo que ao menor tempo de silêncio, uma reflexão mudasse os rumos de minha vida e ele viesse a me perder…

 

Ao acordar do sonho, contei pra minha esposa, fui e publiquei o sonho no meu site. E disse a todos quantos podia que em breve um “divórcio” aconteceria na minha vida e que ninguém estranhasse. Esse divórcio já houve, mas até hoje o “pai da moça”, fica de longe, rondando e esbravejando. E eu somente digo a ele: O Senhor te repreenda!

 

E tenho amado muito a “minha esposa” verdadeira. Tanto aquela que se chama Tânia, quanto aquela que se chama “Igreja de Cristo, sem mancha e sem mácula”, amada, sonhada e criada por Ele.

 

É por aí, meu pai.

 

O Deus que começou boa obra há de completá-la até o dia de Cristo Jesus.

 

Um abração grandão e carinhoso!

 

 

Mercello

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Resposta:

 

Querido Marcello: Graça, Paz e Alegria!

 

 

Sim! O que Deus está fazendo ninguém irá deter. É obra santa!

 

Claro que “o pai da falsa noiva” não dá sossego jamais. Ele deseja nos comprar para o casamento com essa “Moura Torta” que se auto-designa como “igreja”, embora não seja nada mais que um fenômeno cultural de clube religioso feio, brega e sem vida interior.

 

Mas muitas são as ofertas do “pai” dessa “noiva”. E a maioria aceita o casamento com aquilo que suas almas abominam. Até o dia que se conformam com esse casamento de conveniência. É o salário. É a “prosperidade”. É o poder. É a fama. É o abuso de homens-diabos. Essa é a sedução.   

 

Assim, servem o “pai da falsa noiva” dizendo ou pensando que servem o Pai da única noiva, a qual é feita de gente que se casa por amor, e não por interesse.

 

O sistema religioso que arroga para si a pretensão da representação de Deus entre os homens, sempre se torna uma potestade espiritual ambígua (no mínimo); embora, muitas vezes, os “noivos e noivas” filhos desse perverso e persecutório “pai” nada saibam acerca disso.

 

Ora, é significativo que a “Moura Torta” estivesse conversando alegre em frente a uma “lojinha”. Essa noiva feia vive de lojinha, de marketing, de compras e vendas…

 

Todavia, pouca gente tem sequer as suas perguntas, as quais demandam do indivíduo um mínimo de coragem interior para admitir.

 

“Meu Deus! O que eu estou fazendo da minha vida?! Eu não amo essa mulher! Eu sei quem é a minha amada! Como eu vim parar nessa insensatez? Quem me embriagou e eu não senti?”— são essas as questões não encaradas pela maioria.

 

Adriana e eu conversávamos sobre isto quando a lâmpada explodiu em nossa cara.

 

E não tivemos dúvida, apesar de não sermos dados a misticismos, que se tratava de uma manifestação de fúria espiritual. Aliás, antes da explosão da lâmpada, nós dois já tínhamos sentido aquela presença perversa no quarto. Era o ano de 2001.

 

O resultado daquele discernimento está todo no meu livro “Sem Barganhas”, e, especificamente no capítulo sobre “Casa Varrida e Vazia”.

 

Quando aconteceu, mesmo não sendo eu impressionável, sentimos imediatamente que aquilo tivera contornos alienígenas. 

 

Repreendemos em nome de Jesus e nos alegramos com o sinal às avessas.

 

O diabo se revela quando você toca no disfarce dele!

 

Nossa luta agora é ver aqueles que estão sob o tacão do “pai perverso” dessa “noiva feia” abrirem os olhos para enxergarem o Noivo. E, com Ele, verem a Noiva Bela e sem Defeito.

 

É gente que tem coragem de dizer que o feio é feio e que o mal é mal, que faz o trabalho de exorcismo do olhar distorcido que o “pai perverso” dá aos que violentam as suas almas, aceitando o casamento com a feiúra.

 

Sua simples confissão acerca da realidade já faz tremer o inferno!

 

Lembro de nossas primeiras cartas, e, assim me alegro acerca de onde você está hoje, espiritualmente falando.

 

Vamos juntos e vamos firmes!

 

Nossa alegria é nossa força!

 

 

Nele, que é o Noivo da Noiva Bela e Verdadeira,

 

 

Caio

 

17/04/07

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