SEJA DEUS VERDADEIRO e Caio Fábio mentiroso

 

 

 

 

    

 

 

 

 

Hoje recebi uma carta de um homem que me chamava de “cara” (com energia vulgar) e mandava eu “me enxergar”. Pois, segundo ele, ao invés de “atacar” figuras “picaretas”, eu mesmo deveria saber que “já fui uma delas”.

 

E mais: que traí conjugalmente; e, portanto, deveria deixar de ser “moralista” ante certas pessoas e posturas que denuncio no meu site.

 

E acrescenta que o “meu escândalo” fez muita gente “cair da fé”; e que, por isso, eu deveria era me manter calado; pois, por tal razão não tenho também autoridade para falar “contra ninguém”.

 

Conclui dizendo que foi por minha causa e da “dos demais que eu acuso”, que ele agora está livre da “igreja evangélica”.

 

Acho uma pena que ele tenha ficado livre da “igreja evangélica”, mas não tenha conhecido Jesus até hoje.  

 

Entretanto, ele chegou a tais conclusões a meu respeito pela leitura de dois textos, e passou o veredicto que julgou correto.

 

Ele é um co-reto!

 

Para uma pessoa dizer tal coisa sobre o espírito mediante o qual digo o que digo, é porque decidiu me julgar por um bocadinho de algumas coisas; demandando de mim que em cada coisa que escreva, produza o conteúdo de um site particular para eles.

 

Não querem ler, mas querem saber. São espíritas. Querem incorporar e receber de modo mediúnico. Sem leitura. Sem esforço da mente. Ora, eu não creio em tais coisas.

 

Não respondi a ele. Os termos eram chulos, impróprios, desrespeitosos, aleivosos, e carregados de diabolíces ex-evangélicas.

 

Aqui, no entanto, quero apenas dizer que sei quem sou — Dos pecadores o maior. E desejo ainda afirmar que tudo o que digo, o digo não porque eu seja o Evangelho, mas porque Jesus é o Evangelho; e, por tal razão, sendo eu um pecador, peco e pequei, mesmo porque sou essencialmente pecado. Portanto, não prego a mim mesmo. Pois, caso o fizesse, pregaria pecado. Assim, prego a Graça de Deus, em cuja justiça sou justificado. Não, porém, para brincar contra o que o Evangelho chama de Verdade.

 

Assim, não digo o que digo com justiça própria; pois, não possuo nenhuma; mas o faço exclusivamente em defesa do Evangelho, e não da minha pessoa. Defendo a verdade do Evangelho, posto que, mesmo sendo eu dos pecadores o maior, é do Evangelho (e só dele) que vem a minha única justiça.

 

Falo em favor da justiça de Deus em Cristo, a qual é uma só, e não pode ser pervertida, ironicamente, em nome de Jesus.

 

O que tais pessoas não entendem é que eu virei a própria mensagem que prego, não como o protótipo dela, mas como dela o mais carentes de todos; e que dela se tornou grande beneficiado.

 

Além disso, eles também não compreendem que tudo o que digo, o faço exclusivamente voltado para a essência do Evangelho, e contra a sua perversão; mas jamais contra a vida pessoal das pessoas. Se assim o fosse, o fato único que eles usam na expectativa de me congelarem a um passado que já se foi há anos, provocaria em mim o afã de contar não um caso esporádico deles, mas uma sucessão sem fim… Mas que a mim não interessa, pois, tais coisas ficam entre eles, Deus e aqueles aos quais respondem conjugal e familiarmente na terra. Não sou leviano no que digo; e eles sabem que mantenho o de-bate apenas no nível das idéias, sem nenhum espírito de fofoca ou candinha. Posto que se assim não fosse, sendo os evangélicos seres fixados em pecado como sendo apenas coisas de natureza sexual, a maioria deles não teria mais onde pregar. Aceito, todavia, a acusação que me fazem acerca de um fato, pois, nesse caso, é Deus quem me justifica.

 

Tais pessoas que me escrevem como o fez o cavaloeiro também não compreendem que o que me aconteceu entristeceu a muitos que me amavam e amam, mas que não afastou ninguém da fé.

 

Sim! Porque era o pecado de um homem; e não uma tentativa de usar e falsificar a Palavra do Evangelho.

 

Eles também não parecem entender que eu mesmo me entreguei e me confessei. E o fiz apenas por temor ao Senhor e desejo de que, fossem quais fossem as conseqüências, Deus me curasse na verdade.

 

E também deliberadamente se esquecem que já vai fazer 10 anos!

 

Entretanto, o que achei mais interessante na carta do homem que me acusa de “moralismo desmoralizado”, é que ele é tão moralista, que diz que eu não tenho moral para falar em moral.

 

Dá vontade de rir…

 

Ele vai além e ilustra minha “desmoralização” fazendo alusão a dois valores “morais”. Isto para depois me chamar de “moralista”; sendo que, pela lógica dele, caso eu fosse mesmo um “moralista”, tal deveria ser interpretado por alguém como ele, como um ato de conversão de minha parte (que teria pecado contra a moral); posto que somente um ser moralista pode fazer juízos morais tão veementes, e, portanto, estaria convertido ao que o meu remetente ama tanto que odeia.

 

Aqui não me defendo. Não tenho e não preciso. Aqui apenas informo aos desinformados, que, não creio em moral (que é o acordo da maioria), mas no Evangelho, que é mandamento de amor que se aplica pessoa a pessoa, num caminho tão singular quanto imprevisíveis são as “todas as coisas que cooperam para o bem dos que amam a Deus.”

 

Apenas como os profetas desmoralizados pelos moralistas que os faziam desmoralizados; e apenas como Jesus, que foi o grande desmoralizado de todos os tempos; e apenas como Paulo, que mesmo se confessando o maior dos pecadores (um desmoralizado), insurgia-se contra Himineu, Fileto, Alexandre o Latoeiro, Demas, Elimas, e outros com nome próprio; e apenas também como João, que não escondeu o nome de certo Diótrefis — e isto sempre em razão da verdade do Evangelho; enquanto se compadeciam dos arrependidos e quebrantados… Sim! Apenas como eles eu também assim sinto e assim ajo; nunca por razões pessoais contra as pessoas como antipatia, mas sim com profunda revolta pelas manipulações do povo e indução das pessoas a algo que é um anti-evangelho; e que, portanto, adultera a Palavra de Deus.

 

Quanto ao mais, digo que todo escrito de divida que houve, há e haverá contra mim, na Cruz já foi rasgado; até porque já nasceu rasgado, posto que o Cordeiro foi imolado por mim antes da fundação do mundo.

 

Assim, eu o digo:

 

“Seja Caio Fábio mentiroso, e seja Deus Verdadeiro, mas que a Palavra de Deus não seja falsificada em minha boca, mesmo que eu seja o principal acusado por ela; pois, eu sei que fiel é a Palavra, e digna de toda aceitação — que Cristo Jesus veio ao mundo salvar os pecadores, dos quais, eu Caio, sou o principal”.         

 

Quem pode entender, entenda. Quem não entende, tema para que não seja julgado por aquilo que acusa de modo pessoal e satânico.

 

 

Nele, em Quem estão despojados todos os Principados e Potestades,

 

 

Caio

 

14/02/07

Camboínhas

Niterói

RJ