Caio, graça e Paz.
Gostaria de lhe perguntar uma coisa, pois eu não tenho para quem.
Eu tive a consciência da graça de Deus e do que é estar
Seria então que, na verdade, eu nunca tenha chegado realmente à verdadeira justificação pela fé? Visto que ela sempre se vai?
Não se transformou em vida e em certeza absoluta em mim, pois, voltei aos rudimentos pobres novamente…
Eu não agüento mais isso cara…
É muita paranóia acordar e respirar fundo apavorado como se realmente “querendo herdar a bênção, foi rejeitado, pois não achou lugar de arrependimento, embora, com lágrimas, o tivesse buscado.”
Sinto que estou indo de volta ao monte Sião desta vez… — hora fé e paz; hora medo e paranóia; hora amor de Deus e certeza; hora não existe Deus e um monte de paranóias…
Peço que me ajude.
Obrigado por esta mensagem em Hebreus12, me mostrou a luz novamente.
Fique com Deus.
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Reposta:
Mano amado: Graça e Paz!
Se você tivesse realmente entendido o que preguei e prego, creia: você não teria chegado ao entendimento errado e paranóico que hoje o assola outra vez…
De fato, o que você está tendo é um retorno psicológico ao padrão culposo, neurótico e paranóico da velha religião.
Os “rudimentos” dos quais Hebreus nos fala não são erros morais e humanos, mas sim decisões de consciência contra o ensino de Jesus.
Ou seja: “os rudimentos” significavam um retorno à Lei e aos cerimonialismos judaicos, em contraposição à liberdade em Cristo.
“Crucificar a Jesus a segunda vez”, naquele contexto, é voltar à Lei como agente de salvação e santificação autônomo, como justiça-própria.
Sinto que sua paranóia, entretanto, é mais séria, pois, há sinais de uma recorrência perigosa, e que, em geral, pode fixar um padrão mental psicótico.
Assim, se me escreveu, creia no que lhe digo em nome de Jesus.
Você não é um “Esaú”. Pare com isso. Sua angustia é de alma, não uma persuasão do Espírito de Deus.
Sim! Sua angustia é fruto da doença religiosa da culpa e da justiça-própria.
Mano, muito do que se ensina na Religião acerca de “Deus”, de “Jesus”, da “Bíblia”, etc. — é coisa do diabo.
O Acusador é o diabo.
Jesus é o Advogado.
Você crê que Jesus acuse você?
É claro que não!
Entretanto, saiba que você não precisa nem mesmo do diabo para enlouquecer você.
Sim! Basta a religião e seus infindáveis ecos de culpa e acusação.
Portanto, mano, pare com isso…
Não brinque de enfrentar esses fantasmas, pois, o poder deles está no fato de sua inexistência, o que faz com que você seja o “produtor” deles.
Ora, nesse caso, o perigo é que a coisa toda possa virar doença na mente… em razão da continuidade e da chocadeira que você oferece aos pensamentos negativos.
Assim, creia no que lhe digo e pare já com essa mania de se autojustificar.
Você está salvo, perdoado e justificado em Jesus!
Digo isto exercendo a autoridade de Jesus, a Quem conheço, e de Sua Palavra, que me dá tal autoridade espiritual.
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Mano, se você me der ouvidos, sei que tudo isto acabará. E não peço que creia em mim, mas no Evangelho, conforme prego, pois, sei que se trata do Evangelho mesmo e não de sua falsificação; e você e todos sabem disso também.
Nele, que nos chama à certeza de que nossas certezas não são as certezas que nos garantem a Certeza da Vida, posto que essas venham apenas de nossa Confiança no que Ele fez e Consumou para sempre,
Caio
8 de março de 2009
Lago Norte
Brasília
DF