UM KAIO FÁBIO PLANTADO POR UM MORCEGO…
—– Original Message —– From: UM KAIO FÁBIO PLANTADO POR UM MORCEGO… To: [email protected] Sent: Tuesday, October 18, 2005 3:15 PM Oi querido, Tenho um aluno no Cefet que se chama Kaio Fábio. Perguntei a razão de seu nome e ele me contou uma história que você precisa saber. Quando a mãe dele estava grávida, gostava de assistir o seu programa na TV, e em um daqueles dias um morcego passou sobre ela e deixou cair um pedaço de maçã em seu colo. A vovozinha do meu aluno, que estava por perto, disse que aquilo era um sinal, e que o nome do bebê deveria ser Caio Fábio. Eu ri muito desta história e perguntei-lhe se ele gostaria de saber quem era o Pastor da TV, emprestei-lhe o “Confissões do Pastor”. Depois de um tempo me perguntou se podia ficar mais um pouco com o livro, pois sua mãe também queria ler. Bom, acho que você só vai saber a quantidade de vidas que influenciou lá no céu. Um abraço, pra Aninha também. Saudades. Inalda ___________________________________________________ Resposta: Querida Inaldinha: Graça, Paz e Saudades! Encontrei o Moa outro dia no aeroporto de Manaus, e, por ele, mandei um beijão pra você. Também tenho estado com aquela gente boa de Deus que o Espírito Santo reuniu em torno da Palavra na década de 70 lá na nossa cidade. Na realidade, não sei de você sabe, mas estamos iniciando a caminhada no Caminho lá, com centenas de irmãos cansados e sobrecarregados pelas leis e formulas dos homens, as quais estão sendo ensinadas como “evangelho” para as pessoas. O que dá tristeza, e você sabe. Afinal, você estava lá, e viu como de fato o Evangelho cresceu em estatura e graça aos olhos de toda a cidade. Hoje, todavia, não há mais quase nada disso vivo por lá. Até janeiro, se Ele deixar, estarei em Manaus todos os meses. E de março em diante todas as quartas-feiras. Há muita gente feliz com isto! Aos domingos, entretanto, estarei sempre no Caminho em Brasília. Vai ser “puxado”, mas farei com todo prazer! Sobre o Kaio, quero dizer que no curso desses 32 anos pregando a Palavra, já conheci e batizei centenas de Caios e Caios Fábios. Só não havia conhecido ainda ninguém com “K”; ou seja: um Kaio Fábio. Esse é novo pra mim. Também já ouvi histórias lindas, quase sempre relacionadas à conversão do pai, da mãe ou de ambos; o que teria gerado neles esse desejo de dar ao filho o nome da pessoa que a eles levou, pela Graça, a Boa Nova. Todavia, nenhuma dessas histórias tinha esse encanto tão “mágico e lúdico”; assim…, como um morcego plantar a intenção do nome no colo da mãe, com a vontade interpretativa da avó de ver nisto um sinal do céu. Quem sabe esta é a hora madura para que aquela semente dê fruto de vida na existência de toda essa casa. Mas veja só: se os supersticiosos fossem, mal-intencionadamente, interpretar essa ocorrência, diriam: “Caio” é nome de queda. “Maçã” é o fruto mítico no imaginário acerca da “tentação no Éden”. E “morcego” é ave da noite, das trevas. Até iriam querer chamar o menino de Batkaio (rsrsrs). Mas não diga isto a ele, que é pra não dar idéias “complexas” ao garoto. No meu tempo de menino, no entanto, como nunca havia “Caio” nenhum nos lugares, exceto eu, briguei muito, especialmente no Rio, em Copacabana, quando, dos 10 aos 12 anos, sempre que meu nome era mencionado, a molecada caía no chão, rolando, gritando: “caio”, “queda”, “tombo”…— e eu partia pra dentro, e me engatei muito com os cariocas na chegada aqui. Depois cessou. No entanto, apesar disso, sempre gostei do nome que meus pais me deram. Minha oração todos os dias é que o significado de minha existência e passagem pela vida tenha na pregação do Evangelho seu ganho maior, pois, nada é para comparar ao privilégio de saber e crer que já se está reconciliado com Deus em Cristo, e, assim, aceitar o chamado para ser embaixador da Boa Nova na Terra. Os que porventura não gostam de mim ou se sentem ofendidos pelo que prego e sou, esses sempre tentarão fazer de mim o homem que escandalizou os evangélicos, divorciando-se, e gerando a Era das Maiores Fofocas Evangélicas do Brasil. Mas esses são uns poucos, e eles mesmos sabem que assim procedem apenas pelo pavor de que a tal “influência”, prejudique os seus negócios e lucros, bem como suas muitas perversões do que deveria ser Evangelho, mas que, pela ação deles, virou outra coisa. No entanto, como nunca trabalhei para homens, e como também nunca precisei do voto de ninguém para ser quem sou e pregar o que vejo, sei, sinto e conheço do Evangelho, sigo sem preocupações; pois, se acabarem com o “Caio”, pouco farão; visto que em Cristo eu sei acerca dos muitos e muitos que ouviram a Palavra, nela creram, e ao Evangelho da Graça de Deus se entregaram, como foi o seu caso, na década de 70, em Manaus, juntamente com tantos outros, os quais carregam essa mesma semente — e ela é indestrutível! Não sei se vou viver muito ou apenas mais um pouco — Deus o sabe! No entanto, enquanto estiver por aqui, seja com justiça diante dos homens, ou seja sem justiça própria aos olhos deles, todavia, pregarei e me desgastarei pelo Evangelho da Graça até o último suspiro. E sei que não partirei sem ver muitas sementes genuínas do Evangelho dando fruto no chão do Brasil. Diga ao Kaio que mandei um abraço para ele e sua mãe; e também peça a eles para virem até ao site, e saberem um pouco mais, não de mim, mas do Evangelho da Graça, no qual cada um de nós já tem um novo nome garantido, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe. É tal da linda pedrinha branca! Um beijão pra você! Nele, em Quem todos somos chamados pelo Seu Nome, Caio