—– Original Message —–
From: UMA CARTA DO FORREST GUMP DE DEUS: Antônio Fonseca
To:
Sent: Monday, April 24, 2006 7:16 AM
Subject: FONSECA-AGRADECIMENTO
Meu querido amigo e irmão Caio.
Feliz na minha vida foi o dia em que eu decidi me despojar de tudo para aprender tudo novamente.
Porém eu não podia fazer isso antes de te conhecer, posto que o que ensinavam por aí estava muito aquém do que eu mesmo já havia alcançado em Cristo, na minha jornada com Ele e com gente.
Entretanto, após te conhecer, eu percebi que o que na minha consciência já estava além do que ensinavam, pela VERDADE que habita em mim, se tornou puro esterco, posto que o Evangelho da Graça se aplica aos que caem e não aos que se aninham nos pináculos dos seus próprios autos-enganos de serem o que nunca foram.
Assim, ao ouvi-lo pela primeira vez, eu disse para mim mesmo: eis aí alguém que tem algo a me ensinar.
Porém ninguém quer aprender de quem está “rotulado”. Não quiseram aprender com Jesus porque Ele estava rotulado pela elite espiritual esnobe e soberba da Sua época, assim como não querem aprender de ti, pela mesma razão.
Entretanto, pela e através da minha vida você, meu irmão, resgatou duas coisas:
PRIMEIRA:
Você restituiu para Deus o que um dia roubaram Dele. Eu tinha dezoito anos de idade, estava numa locomotiva, num trem de 160 vagões, em direção a Vitória, sozinho, quando, após três semanas do meu encontro com Ele, me sentindo fraco e incapaz de continuar “crente”, eu disse chorando para Ele:
“Eu queria muito poder continuar, mas eu não consigo. Eu sou fraco. Eu te amo muito, porém a minha fraqueza é maior do que a minha determinação de estar ao Teu lado”.
Imediatamente, uma voz dentro da locomotiva sobrepujou o próprio barulho do motor imenso que ela possui e eu ouvi:
“EU ESTOU TE SEPARANDO AGORA PARA TOMAR CONTA DAS MINHAS OVELHAS”.
Na minha infância espiritual, eu fiquei totalmente perdido com essa voz, e eu disse para Ele:
“Então eu não posso me desviar. Sou refém desse chamado e do Teu amor”.
Alguns anos após eu ouvir isso, a igreja que eu freqüentava conseguiu discernir esse chamado e eu fui “levantado” como pastor e foi dado a mim o “direito” de pastorear.
Dois anos e meio atrás, eu preguei para um grupo de jovens que DEVEMOS AMAR MAIS A JESUS do que a denominação e do que os compromissos que nos são outorgados por ela como: tocar no grupo de instrumentistas, cantar no grupo de louvor, ser diácono, ser pastor, etc.
Após o fim da mensagem, os jovens se ajoelhavam, levantavam as mãos e se curvavam e clamavam em prantos: “JESUS, EU TE AMO”.
Nesse momento começou na minha vida um processo de desconstrução fenomenal, urdido pelos pastores dessa igreja que diziam que a frase “JESUS, EU TE AMO” era chula e carnal e que o que tinha sido operado ali naquele encontro de jovens era obra de satanás e movimento humano.
Eu finquei o pé, encarei esses pastores e disse que não, mas é o que Deus precisa ouvir de cada ser humano e que, se ele choravam, o faziam pelo derramamento do amor de Deus em seus corações por ação do próprio Espírito Santo.
Mandaram eu recuar, mas fui até o fim, culminando com a minha exclusão.
Fiquei no limbo um ano e meio e já tinha decidido no meu coração nunca mais pregar o Evangelho e nunca mais falar de Jesus para ninguém mais.
Você, meu irmão, restituiu para Deus o que era Dele e o que Ele mesmo operou na minha vida dentro daquela locomotiva, vinte e sete anos atrás.
SEGUNDA:
Eu aprendi contigo em um ano de convivência, infinitamente mais do que eu jamais aprendi em vinte quatro anos de submissão em amor a guias cegos.
Eu e minha família vivemos hoje uma felicidade indizível.
Sabe por que essa felicidade?
Porque fomos aceitos.
Porque o delírio dos profetas são aceitos.
Porque ao teu lado, jamais serei repreendido por amar.
Porque ao teu lado, jamais serei publicamente exposto em mentiras.
Porque ao teu lado, terei sempre de ti toda a autorização de defender o rebanho de Jesus Cristo e ai daquele que tentar reduzi-los à escravidão e aos chicotes ladinos e aos dentes afiados de lobos vestidos de ovelhas.
Terão de enfrentar a ti e a mim.
Porque ao teu lado, eu encontrei novamente a bênção de ter amigos que se relacionam apenas abaixo da linha da moral, não subtraindo de mim jamais o que eu sou, para atender as perspectivas idiotizadas dos que dominam sobre outros com rigor e dureza.
Porque ao teu lado, eu fui abençoado para sempre pela síndrome de Itai, o geteu, por ter sido reto o teu coração para comigo, assim como é o meu coração para contigo.
Porque ao teu lado, se cumpre na minha vida e da minha família o que está escrito em Oséias 11:4 – “Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor.”
O que mais eu diria, meu irmão?
Feliz o dia em que te rotularam, pois encontrei um rótulo em ti que condizia com o meu, posto que é o mesmo rótulo que puseram em Jesus Cristo: “Filho de Belzebu”.
Se fizeram isso com o nosso Senhor, a quem você e eu amamos, bem-aventurados somos nós dois por sermos participantes da Sua cruz.
Assim agora, livre e sem mordaças, vou novamente pregar as Boas Novas da Graça e do Amor de Deus em Cristo Jesus, tendo do meu lado sete mil joelhos que não se dobraram perante Baal.
E assim, sou novamente livre para dizer, meu irmão, que te amo muito e que não te devo nada; apenas amor.
Nele, que une todos novamente com cordas humanas e com laços de amor,
Fonseca.
________________________________________________________
Respota:
Antônio Fonseca, amigo e companheiro: Sempre Graça e Sempre Paz!
Me regozijo no Senhor na alegria de sua alma e na pureza de sua fé sem fingimento!
Quando o coração é sincero, a unção do Santo nos ensina todas as coisas, conforme nos garantiu João.
“Rotulos” são a presunção humana, invertida, desejando fazer de um Caio um Caim. Digo “invertida”, pois, até hoje, não entenderam que aquela marca, a de Caim, era “misericórdia divina”, a fim de que ninguém matasse o homicida.
Preguei o Evangelho 30 anos, mais do que todos eles (Perdoe-me a insensatez, conforme Paulo). Mas depois de 98 a doença deles me chamou de tudo… Até de anti-cristo já houve quem assim me rotulasse. O que eles não sabem é que tudo o que dizem de mim é apenas o que existe neles. Portanto, quando ouço o que dizem, oro; pois sei que “projetam” ou “transferem” para mim as suas próprias doenças. Sim, não sabem que ao assim fazerem, de acordo com Jesus em Mateus 7:1 a 7, revelam o seu próprio interior.
Sobre mim e sobre “eles”, todavia, há o Deus Vivo; e é Ele que me vindica a justiça da fé; e também é Ele quem lida com aqueles que chamam a Graça de Deus de obra do diabo. Esses, não sabem que estão brincando com fogo; e, muito menos que contra eles o Senhor mesmo é o Vingador.
Todas as vezes que assim se comportam e assim declaram, como diz meu velho pai, chamam juízo para si mesmos! Que o Senhor tenha misericórdia deles!
Não digo isto com qualquer espírito de desejo de que assim seja. Porém, tremo e temo por eles; pois, nesses últimos 7 anos, especialmente no ano que passou, vi muitos de meus detratores gratuítos se arrebentarem contra a Rocha; como também vi alguns daqueles que me jogaram na cova dos leões, e lá me deixaram, terem que conhecer na pele o significado de tentarem mexer com quem não fez outra coisa na vida senão pregar o reino e amar o povo de Deus. Isto vai do Lula, Dirceu e cia abaixo… Eles sabem!
Pequei! E isto está sob o melhor Sangue. Por isto, na presença de meus adversários, o meu cálice transborda; e eles sofrem com isto. Afinal, quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? Ora, é Deus quem os justifica!
O que eles não sabem é que sou pecado mesmo quando não peco `asemelhança do que os fariseus pedrados chamam de “pecado”!
Se eu fosse apenas pecador quando peco, eu não precisaria do Cordeiro Eterno e do Sangue derramado antes da fundação do mundo, o qual, é o único fator de cura essencial para o meu ser. Caso eu fosse pecador apenas quando pecasse aos sentidos humanos, embotados de juízo, eu não precisaria do Cordeiro, mas me valeria de sacrifícios de bodes e de touros, como terapia parcial e incompleta. Afinal, apenas algo em mim seria pecado. Mas como sou pecado mesmo nos dias mais santificados, então, vivo pela Graça, e como a carne e bebo o Sangue do Filho de Deus.
Nossa jornada só está começando!
O que Deus tem para nós e para todos “os do Caminho”, sejam eles quem forem e estejam onde estiverem, é algo que ainda não se viu; posto que creio que nesses últimos dias, conforme o profeta Isaías, o Senhor “removerá o véu que cobre o entendimento das nações”.
Amo você, sua alma, e sua pureza de Forrest Gump de Deus!
Vá na sua pureza de coração, e a bondade e a misericórdia hão de seguir a você e a sua casa todos os dias… até o Dia Eterno!
Sua amizade me tem sido prazer, descanso e lenitivo para a alma!
Seu judô e o meu jiu-jitsu fazem ótima combinação: você derruba e eu finalizo! (rsrsrsrs)… Me refiro, todavia, ao ministério no qual hoje você tem parte entre “os do Caminho”.
Faça a obra do evangelista apaixonado que você é; e não olhe mais para trás. Quem quiser que corra…, pois o Caminho não espera… segue livre como o vento… e quem desejar contê-lo não terá como.
Amo você de verdade!
Nele, que nos uniu e nos pôs sob a bandeira do amor que ama até o fim,
Caio