VOCÊ ACREDITA QUE O HOMEM SEJA LIVRE?…
A existência humana acontece entre determinações genéticas, condicionamentos culturais e sociais, induções sistêmicas, e muita influência invisível, do mundo espiritual.
Assim é o ambiente da “liberdade” do homem!
O homem mais livre ainda carrega designações ou inclinações intrínsecas, tanto genéticas quanto psicológicas, sem falar nas montanhas de “obrigações” de vida e de existência, que lhe dizem ele jamais será ninguém sem elas…
E mais:
Tudo acontece em um ambiente de indiscernibilidade quase total de tudo…
São pulsões que a pessoa não sabe de onde vêm…
São impulsos estranhos…
São vontades e necessidades sem explicação…
Então, por não saber o que é aquilo, por não entender que vulcões são aqueles, por não compreender a fonte de tantas emoções e tremores, a pessoa acaba por assumir que tudo aquilo é ela; e que assim como é com ela é com todos…
Desse modo, tanto pode se inferiorizar, pensando: Se todos sentem o que sinto, e não agem como eu ajo, então, é porque eu sou ruim mesmo… —; como também pode se desculpar, dizendo: Que grilo é esse? É assim que é… Vou apenas seguir o impulso. Se existe em mim, então, já estava em mim…
Desse modo o homem pratica a “liberdade”…
E luta por ela… E faz teologia sobre isso… E filosofa… E julga!…
Coitado! Não sabe que nenhum homem é livre. Não sabe que quem comete pecado é escravo… Não sabe que habita um corpo de morte e de ambigüidade… Não sabe que anda mais sob conselhos do DNA, do Mundo/Sistema e do Príncipe invisível do que de si mesmo.
Sim! A liberdade do homem é como a de uma folha ao sabor da tempestade, ou como a de um graveto solto nos banzeiros do Rio Amazonas…
Como disse Lutero:
“O homem sem Deus é apenas o cavalo do diabo!”
Na mesma perspectiva infantil eu diria [como o fiz na televisão muitas vezes e aqui no site já disse algumas vezes]:
“A salvação do homem é ser apenas o jumentinho no qual Jesus monta!”
Sem Deus o homem mais livre é apenas montaria selvagem, mas ainda apenas uma montaria…
Tal é a desgraça do homem que não se entrega ao viver pela fé, pela consciência e pelo espírito.
Nele, em Quem a verdade não usa maquiagens,
Caio
21 de abril de 2009
Copacabana
RJ