—– Original Message —–
From: VOCÊ SABIA QUE ORAVAM PRA VOCÊ “CAIR”?
To: [email protected]
Sent: Wednesday, March 29, 2006 5:40 PM
Subject: FALE COMIGO
Pr. Caio:
Um ex-obreiro da Universal me disse que eram relizadas reuniões de jejum e oração pedindo a sua queda. Você sabia disso?
RICARDO
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Resposta:
Amado Ricardo: Graça e Paz!
Sim, eu sabia. Muitos viram, inclusive meu amigo João Bezerra, que à época trabalha na Vinde comigo (por cerca de 17 anos).
João, no meio da confusão, no auge dela, entre 92 e 94 (num dos dias em que o Malafaia estava direto na televisão deles falando mentiras a meu respeito, no 25ª Hora, programa que tinham à época), preocupado com as mentiras, com as maluquices e com os ódios manifestos — repetiam os programas dias a fio —, foi a uma IURD em Santo André; e de lá mesmo me ligou assustado com o fato de que o líder local gritava que todos tinham que orar para derrubar aquele “Golias” (no caso: eu).
Além do João, muitos me disseram a mesma coisa, falando dessa macumba que eles faziam lá.
Até hoje eles devem pensar que me derrubaram, sem saber que seja lá o que tenha acontecido para além de minhas responsabilidade pessoal nos fatos ocorridos, o resultado foi o melhor, o mais libertador, o mais iluminador, e mais benigno do que eu jamais esperava experimentar na Graça de Deus nesta Terra.
Caí prá cima, na Graça de Deus, a qual só se aperfeiçoa na fraqueza!
“Abençoai e não amaldiçoeis”, diz Paulo; bem como o diz o espírito do Evangelho de Jesus.
Entretanto, a Universal conseguiu pegar o pior dos evangélicos, o melhor da macumba, e as dissimulações dos lobos; e criou um crença pagã, carregada de barganhas piores do que as católicas dos dias de Lutero. Pois naquele tempo pelo menos as pessoas queriam ir para o céu. Hoje, entretanto, nessa nova Igreja Católica (a qual é “católica”, pois o termo “universal” significa o mesmo que católico; e eles são os atuais “católicos dos dias da Reforma), o que se vende não é nem a esperança da eternidade, mas algo mais banal ainda: o acesso divino ao Deus da Grana.
O “Deus” deles é Mamom. Ou, no dizer de Paulo: “O Deus deles é o ventre” — com isto querendo dizer que apenas se preocupam com as coisas que só concernem à Terra e suas materialidades.
Paulo disse que os que “ofereceram sacrifícios a Deus no deserto”, não haviam oferecido culto a Deus, apesar de o terem feito em nome de Javé, mas sim aos demônios; visto que todo culto feito supostamente a Deus, mas que seja carregado desse espírito destituído de amor e benção, e que amaldiçoa os “inimigos”, tanto não é conforme o ensino de Jesus, como também, não sendo conforme Cristo, nem por isto fica neutro; pois, aquele que não abençoa, mas amaldiçoa, se faz discípulo do espírito de Balaão, mas jamais de Jesus.
Ora, nesse sentido, posso afirmar sem medo que há muita macumba sendo feita em cultos evangélicos. Além disso tem-se que dizer que boa parte da espiritualidade evangélica dos últimos 15 anos, tem sido uma espiritualidade completamente pagã e materialista; sendo, portanto, propensa à superstição; e como conseqüência, também dada à macumba.
Sob o pretesto de combater a idolatria e a bruxaria, muitas igrejas e líderes evangélicos, especialmente os mais pentecostais ou neo-pentecostais, tornaram-se macumbeiros que usam “o nome de Jesus” para fazer o que Jesus abomina e deixou claro que aborrece, que é o amaldiçoar dos inimigos.
Hoje mesmo, enquanto escrevo isto, tenho consciência do desejo enorme que eles e outros (e de muitos grupos diferentes, porém idênticos na crença e na prática), estão orando ao seu “Deus”, ou orando de “si-para-si-mesmos”, conforme o fariseu do Templo, rogando que eu seja retirado da Terra; pois, se antes atrapalhei os seus negócios, hoje eu sei e eles também, que o poder do que Deus fará será infinitamente maior e mais profundo do que qualquer coisa de antes.
Jesus disse que os inimigos do Evangelho viriam de “dentro”, e João disse que “os anti-cristos procedem do nosso meio”. Sei que é grave o que estou dizendo. Porém, minha certeza do que o Evangelho é, me autoriza a dizer que eles podem até se vestir de “anjo de luz”, mas o “barganhavangelho” que pregam é ensino do diabo, e não conforme Cristo.
Quem quiser pode me interpretar como desejar. Eu, todavia, sei que falo em nome do Evangelho, e que o que digo Jesus diria. Além disso foi exatamente a isto também que Paulo se referiu em muitos lugares; e foi também o que João denunciou nas cartas do Apocalípse.
E saiba: quanto mais macumba fizeram, mais Deus me fez bem; e quanto mais ainda fizerem, mais Deus me abençoará!
As setas deles caem quebradas diante de mim; pois maior é Aquele que me habita do que o poder que deles emana!
Receba meu carinho e minhas orações!
Nele, em Quem não vale maldição, pois Ele as converte em bem e benção,
Caio